A Tecnologia a serviço da Geografia

           

O homem está passando por um processo de transição quanto à evolução tecnológica. O computador, as câmeras digitais, os aparelhos celulares, os GPS dentre outros, fazem parte de um vasto conjunto de objetos tecnológicos que propiciam ao homem toda uma comodidade quanto as suas tarefas diárias.

            Essas tecnologias criaram também meios para que o homem pudesse conhecer melhor o passado do planeta para poder calcular como sobreviver no futuro. Como descreve Hutton “O presente é a chave para o passado”. Na área da Geografia os mapeamentos por satélite através da localização por meio dos GPS, permitem ao homem possuir uma visão total do planeta, podendo calcular centímetros que as placas tectônicas se movimentam. Os satélites mostram áreas que foram desmatadas ou regiões onde as águas foram poluídas devido algum desastre provocado pelo homem, podendo citar como exemplo os acidentes que ocorrem em alto mar por derramamento de óleo causando vários danos a biodiversidade marinha.

            Graças aos avanços tecnológicos o homem pôde criar uma base no espaço, onde o mesmo realiza pesquisas no sentido de descobrir e analisar todo o sistema solar para que, tenhamos uma melhor visão de como o nosso planeta possa ter se formado e a importância dessa descoberta è que se pode calcular os eventos que ocorrem no planeta e como afetam o  sistema do clima terrestre.

            Porém, a introdução das tecnologias na vida do homem não gerou somente beneficio, mas também provocou de certa forma um desequilíbrio nos fenômenos naturais que fazem parte do planeta, como por exemplo: as enchentes e secas que ocorrem de forma desordenada em tudo quanto é região do globo terrestre. Prova disso, é a concepção que o homem atualmente adotou de que se consumir cada vez mais os produtos que são lançados pela mídia, e outros meios tecnológicos irão satisfazê-lo por completo. Logo, essa busca incessante de se consumir cada vez mais acabou fazendo com que o próprio homem contribuísse para a degradação cada vez maior do próprio mundo em que vive. Um bom exemplo que pode ser citado a respeito do que foi falado logo acima se concretiza na fala de Gramsci: “Sempre há o suficiente para todos só não há para ganância humana”.

            É necessário enfatizar que é preciso estabelecer uma consciência cada vez mais coletiva no sentido de preservar o meio ambiente, desenvolvendo principalmente nas instituições de ensino campanhas de preservação de áreas verdes degradas, dos rios, mares fauna e flora que são recursos imprescindíveis para a manutenção do planeta Terra. Sem a preservação desses recursos fica impossível de se prever até quando o planeta irá resistir. Espera-se que o homem possa estar utilizando de todos os avanços tecnológicos de que se dispõe, não somente em beneficio próprio, mas em prol de uma conservação cada vez maior do meio em que vive.

            Em relação à evolução do desenvolvimento tecnológico que veio acontecendo até então, pode-se ilustrar com uma imagem de satélite a nave espacial Atlantis, a formação geológica denominada o olho da áfrica, e também um vídeo da inserção da tecnologia na vida das pessoas e sua transformação.   

   

 Imagem feita a partir da Estação Espacial Internacional mostra o ônibus espacial Atlantis cruzando sobre as Bahamas em julho de 2011.

Imagem denominada como: (Olho da África)

O registro foi feito pelo astronauta holandês Andre Kiupers a bordo da Estação Espacial Internacional Foto: NASA/ESA/Divulgação

Explicação da figura; É uma formação geológica localizada no meio do deserto do Saara, na Mauritânia, na África. A estrutura de Richat, também apelidada de “olho da África” possui cerca de 50 km de diâmetro e tem atraído a atenção desde as primeiras missões espaciais. 

É importante ressaltar que toda a evolução tecnológica que o homem dispõe, deve ser usada de forma racional e coerente no sentido de engajar o ser humano em um conhecimento não somente sistematizado, mas sim transformador em beneficio da humanidade e da conservação do ambiente.

Autor: Adriano Carmindo Silva, 3° período de Bacharelado em Humanidades (UFVJM).

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